Que raio de (des)razões...?
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No Jornal de Notícias, de hoje, Domingo 23 de Agosto de 2009, a página 11, sob o título "Suspeitos de violação ficam presos" podemos ler:
"Tal como o JN ontem noticiou, os dois homens foram detidos em flagrante pela PSP do Seixal, na manhã de anteontem, depois de forçarem a entrada nos escritórios de uma firma, onde estavam duas empregadas de escritório.
Por razões que ainda não estão totalmente esclarecidas, os agressores pensavam que se tratava de duas prostitutas e não aceitaram a recusa das mulheres em com eles manter relações sexuais. Violaram-nas e agrediram-nas.(...)"
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Vejamos os factos referidos:
os dois homens (...) forçaram a entrada nos escritórios...;
2º - e ponto de análise _ julgavam que as mulheres eram prostitutas(...)
3º - não aceitaram a recusa das mulheres em com eles manter relações sexuais(...)
4º - violaram as duas mulheres e
5º - agrediram-nas!!
Será que alguém considera legítima a ideia, pressuposto ou lógica, de que uma mulher prostituta  não tem o direito de dizer: NÃO? De recusar os clientes que entender?
Da forma da notícia podemos inferir haver uma relação de causa-efeito - pelo menos na cabeça dos dois trogloditas que forçaram a entrada nos escritórios e avançaram sobre as duas mulheres.
Consideram justificado o cúmulo dos seus actos  por - 2º eles -  estarem convictos serem as mulheres prostitutas.

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